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Mecanismos fisiopatológicos.
O estudo dos mecanismos fisiopatológicos é
fundamental na prática médica, pois permite à medicina, a elaboração de planos
e estratégias tanto de tratamento quanto de prevenção de inúmeras doenças
relacionadas ao ser humano. As estatísticas sugerem que uma das grandes
dificuldades encontradas na relação médico e paciente, está centrada na questão
que muitas pessoas não costumam realizar consultas de forma constante; de
caráter preventivo, a população em geral realiza poucos exames, se procedessem
de forma diferente poderia na fase precoce da patologia contribuir de forma
fundamental para a avaliação fisiopatológica. Quando falamos a respeito de
exames preventivos, estamos levando em conta a necessidade de diagnósticos
precoces; a Fisiopatologia, na compreensão do mecanismo de funcionamento do
corpo em relação às doenças, pode nos indicar as possíveis fraquezas ou causas
que nos levam a desenvolver determinada enfermidade. A
Fisiopatologia estuda os distúrbios funcionais e significado clínico. A
natureza das alterações morfológicas e sua distribuição nos diferentes tecidos
influenciam o funcionamento normal e determinam as características clínicas, o
curso e também o prognóstico da doença.
2.1 –
Prognóstico.
Conhecendo os
mecanismos fisiopatológicos o profissional de saúde tem mais condições técnicas
de um prognóstico.
Prognóstico
em Medicina é conhecimento ou juízo antecipado, prévio, feito pelo médico,
baseado necessariamente no diagnóstico médico e nas possibilidades
terapêuticas, segundo o estado a acerca da duração, da evolução e do eventual
termo de uma doença ou quadro clínico sob seu cuidado ou orientação. É predição
médica de como doença x paciente irá evoluir, e se há e quais são as chances de
cura. Estudos de prognóstico são indispensáveis tanto para a equipe médica
quanto para os pacientes, pois podem levar a decisões importantes sobre o curso
de cada tratamento e procedimento relevante à qualidade de vida e às tomadas de
decisões. Não há, pois, credível prognóstico sem diagnóstico, o que, em
qualquer caso, seria temeridade.
Os estudos de
prognóstico de cada doença tratam as questões clínicas de modo semelhante aos
estudos de coorte(Em latim: Cohors, ou subdivisões) em relação a fatores de
risco. Realizam-se de modo que grupos de pacientes sejam escolhidos e
acompanhados no tempo para aferição de seus desfechos clínicos. Recomenda-se a
fiel observação quando da prática do Prognóstico que seja realizado sob a
óptica do método científico aceito, eventualmente em experimentos científicos
controlados, ou, a rigor, totalmente controlados.
2.2 –
Terapia.
O estudo dos
mecanismos fisiopatológicos leva a um prognóstico estável da patologia e por
consequência a possibilidade de sucessos na Terapia.
Terapia(Em
grego: θεραπεία - prestar cuidados médicos, tratar) ou terapêutica significa o
tratamento para uma determinada doença pela medicina tradicional, ou através de
terapia complementar ou alternativa.
Efeitos da
terapia é consequência de um tratamento particular, o qual deve ser benéfico.
Isto se torna oportuno se o resultado era esperado, inesperado, ou ainda uma
consequência involuntária do tratamento. O que diferencia um efeito terapêutico
de um efeito colateral é uma questão tanto da natureza da situação em que um
tratamento é utilizado e os objetivos do tratamento.
2.2.1 –
Farmacoterapia é o tratamento de pacientes com medicamentos. Existe uma
variabilidade genética dos indivíduos com relação as drogas específicas.
Determinados indivíduos podem reagir diferentemente ao mesmo tipo de
medicamento, dependendo de sua etnia ou outras variações genéticas. Nesse
contexto, surge a ciência criada por F.Vogel em 1959, Farmacogenética (SALZANO,
1989). V. Iconografia 1.
Aproveitamos
essa oportunidade textual, e vamos revisar para fins futuro de conceitos
práticos, alguns pontos.
2.2.1.1 –
FÁRMACO.
Fármaco
deriva do termo grego phárn, que tanto pode significar veneno como remédio. Na
terminologia farmacêutica fármaco designa uma substância química conhecida e de
estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica. Em termos
correntes, a palavra fármaco designa todas as substâncias utilizadas em
Farmácia e com ação farmacológica, ou pelo menos com interesse médico. Por
convenção, *substâncias inertes (como excipientes) não são consideradas
fármacos (L. Nogueira Prista e col., Tecnologia Farmacêutica, vol. I 6ª edição,
2003, Fundação Calouste Gulbenkian). Há
uma grande confusão, portanto, sobre o uso de droga e fármaco. Os artigos científicos escritos em Inglês, o uso
do termo "drug" está sendo usado na função de fármaco.
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