domingo, 18 de maio de 2014

Mecanismos fisiopatológicos.


2 - Mecanismos fisiopatológicos.

O estudo dos mecanismos fisiopatológicos é fundamental na prática médica, pois permite à medicina, a elaboração de planos e estratégias tanto de tratamento quanto de prevenção de inúmeras doenças relacionadas ao ser humano. As estatísticas sugerem que uma das grandes dificuldades encontradas na relação médico e paciente, está centrada na questão que muitas pessoas não costumam realizar consultas de forma constante; de caráter preventivo, a população em geral realiza poucos exames, se procedessem de forma diferente poderia na fase precoce da patologia contribuir de forma fundamental para a avaliação fisiopatológica. Quando falamos a respeito de exames preventivos, estamos levando em conta a necessidade de diagnósticos precoces; a Fisiopatologia, na compreensão do mecanismo de funcionamento do corpo em relação às doenças, pode nos indicar as possíveis fraquezas ou causas que nos levam a desenvolver determinada enfermidade. A Fisiopatologia estuda os distúrbios funcionais e significado clínico. A natureza das alterações morfológicas e sua distribuição nos diferentes tecidos influenciam o funcionamento normal e determinam as características clínicas, o curso e também o prognóstico da doença.
2.1 – Prognóstico.

Conhecendo os mecanismos fisiopatológicos o profissional de saúde tem mais condições técnicas de um prognóstico.
Prognóstico em Medicina é conhecimento ou juízo antecipado, prévio, feito pelo médico, baseado necessariamente no diagnóstico médico e nas possibilidades terapêuticas, segundo o estado a acerca da duração, da evolução e do eventual termo de uma doença ou quadro clínico sob seu cuidado ou orientação. É predição médica de como doença x paciente irá evoluir, e se há e quais são as chances de cura. Estudos de prognóstico são indispensáveis tanto para a equipe médica quanto para os pacientes, pois podem levar a decisões importantes sobre o curso de cada tratamento e procedimento relevante à qualidade de vida e às tomadas de decisões. Não há, pois, credível prognóstico sem diagnóstico, o que, em qualquer caso, seria temeridade.

Os estudos de prognóstico de cada doença tratam as questões clínicas de modo semelhante aos estudos de coorte(Em latim: Cohors, ou subdivisões) em relação a fatores de risco. Realizam-se de modo que grupos de pacientes sejam escolhidos e acompanhados no tempo para aferição de seus desfechos clínicos. Recomenda-se a fiel observação quando da prática do Prognóstico que seja realizado sob a óptica do método científico aceito, eventualmente em experimentos científicos controlados, ou, a rigor, totalmente controlados.

2.2 – Terapia.

O estudo dos mecanismos fisiopatológicos leva a um prognóstico estável da patologia e por consequência a possibilidade de sucessos na Terapia.

Terapia(Em grego: θεραπεία - prestar cuidados médicos, tratar) ou terapêutica significa o tratamento para uma determinada doença pela medicina tradicional, ou através de terapia complementar ou alternativa.

Efeitos da terapia é consequência de um tratamento particular, o qual deve ser benéfico. Isto se torna oportuno se o resultado era esperado, inesperado, ou ainda uma consequência involuntária do tratamento. O que diferencia um efeito terapêutico de um efeito colateral é uma questão tanto da natureza da situação em que um tratamento é utilizado e os objetivos do tratamento.

2.2.1 – Farmacoterapia é o tratamento de pacientes com medicamentos. Existe uma variabilidade genética dos indivíduos com relação as drogas específicas. Determinados indivíduos podem reagir diferentemente ao mesmo tipo de medicamento, dependendo de sua etnia ou outras variações genéticas. Nesse contexto, surge a ciência criada por F.Vogel em 1959, Farmacogenética (SALZANO, 1989). V. Iconografia 1.

Aproveitamos essa oportunidade textual, e vamos revisar para fins futuro de conceitos práticos, alguns pontos.

2.2.1.1 – FÁRMACO.


Fármaco deriva do termo grego phárn, que tanto pode significar veneno como remédio. Na terminologia farmacêutica fármaco designa uma substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica. Em termos correntes, a palavra fármaco designa todas as substâncias utilizadas em Farmácia e com ação farmacológica, ou pelo menos com interesse médico. Por convenção, *substâncias inertes (como excipientes) não são consideradas fármacos (L. Nogueira Prista e col., Tecnologia Farmacêutica, vol. I 6ª edição, 2003, Fundação Calouste Gulbenkian).  Há uma grande confusão, portanto, sobre o uso de droga e fármaco.  Os artigos científicos escritos em Inglês, o uso do termo "drug" está sendo usado na função de fármaco.

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