Introdução aos fármacos de uso na Clínica
Médica Oncológica.
1 - Uso Racional
de Medicamentos em Clínica Médica.
Esse livro é
destinado à comunidade acadêmica nas áreas diversas da Saúde. Aborda alguns aspectos importantes a serem
analisados na prática dos profissionais de saúde envolvidos com Farmacologia,
sejam graduados, técnicos e auxiliares.
A prática do URM na Clínica Médica passa por
uma revisão de posturas junto aos médicos, no que se refere a procedimento
racional para a seleção de remédios é blindá-los contra a poderosa pressão das
empresas farmacêuticas, que, para popularizar seus produtos, recorrem aos mais
diversos expedientes, da contratação de vendedoras atraentes à distribuição
maciça de amostras-grátis. “A indústria gasta até 30% do preço do remédio com
propaganda”, diz o Conselho Federal de Medicina.
Pesquisa
internacional afirma que “levantamento da OMS mostrar que 50% das receitas ou
estavam erradas ou levavam a um consumo incorreto do medicamento, e Médicos que
não sabem prescrever remédios coloca em risco a integridade do paciente”. O
livro do Professor César Augusto Venâncio da Silva, leva em consideração como
fundamentação para a sua existência... “ensinar o estudante de Medicina a tomar
decisões racionais em todas as etapas da escolha de um tratamento, baseando-se
nas evidências que surgem da pesquisa; hoje ainda é comum o aluno apenas seguir
as receitas passadas por seus mestres”. O filósofo francês Voltaire (1694-1778)
asseverava que “Médicos são homens que prescrevem drogas que conhecem pouco,
para tratar de corpos que conhecem ainda menos.” A observação ainda contém uma
essência de verdade ainda neste início do século 21. Segundo dados da OMS
(Organização Mundial de Saúde), metade dos medicamentos que circulam no planeta
foi prescrita, administrada ou vendida incorretamente, e mais de 50% dos
pacientes utilizam os remédios de forma equivocada. A situação é pior nas
nações em desenvolvimento. A OMS estima que pelo menos 70% dos gastos em saúde
nestes países corresponde a medicamentos, enquanto nas nações desenvolvidas
esse índice não chega a 15%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário