domingo, 18 de maio de 2014

Uso Racional de Medicamentos em Clínica Médica.

Introdução aos fármacos de uso na Clínica Médica Oncológica.
1 - Uso Racional de Medicamentos em Clínica Médica.

Esse livro é destinado à comunidade acadêmica nas áreas diversas da Saúde. Aborda alguns aspectos importantes a serem analisados na prática dos profissionais de saúde envolvidos com Farmacologia, sejam graduados, técnicos e auxiliares.

A prática do URM na Clínica Médica passa por uma revisão de posturas junto aos médicos, no que se refere a procedimento racional para a seleção de remédios é blindá-los contra a poderosa pressão das empresas farmacêuticas, que, para popularizar seus produtos, recorrem aos mais diversos expedientes, da contratação de vendedoras atraentes à distribuição maciça de amostras-grátis. “A indústria gasta até 30% do preço do remédio com propaganda”, diz o Conselho Federal de Medicina.


Pesquisa internacional afirma que “levantamento da OMS mostrar que 50% das receitas ou estavam erradas ou levavam a um consumo incorreto do medicamento, e Médicos que não sabem prescrever remédios coloca em risco a integridade do paciente”. O livro do Professor César Augusto Venâncio da Silva, leva em consideração como fundamentação para a sua existência... “ensinar o estudante de Medicina a tomar decisões racionais em todas as etapas da escolha de um tratamento, baseando-se nas evidências que surgem da pesquisa; hoje ainda é comum o aluno apenas seguir as receitas passadas por seus mestres”. O filósofo francês Voltaire (1694-1778) asseverava que “Médicos são homens que prescrevem drogas que conhecem pouco, para tratar de corpos que conhecem ainda menos.” A observação ainda contém uma essência de verdade ainda neste início do século 21. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), metade dos medicamentos que circulam no planeta foi prescrita, administrada ou vendida incorretamente, e mais de 50% dos pacientes utilizam os remédios de forma equivocada. A situação é pior nas nações em desenvolvimento. A OMS estima que pelo menos 70% dos gastos em saúde nestes países corresponde a medicamentos, enquanto nas nações desenvolvidas esse índice não chega a 15%.

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