1 - 1 - O autor tem diversos livros publicados, entre
outros, vinculados ao foco apresentado, recomenda-se uma das edições que podem
ser observadas no link:
Observação – Ver os links:
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URM Farmacologia Clínica Medicamentos PRIMEIRA PARTE - Scribdwww.scribd.com/doc/177807592/URM-Farmacologia-Clinica-Medicamentos-PRIMEIRA-PARTE
URM NA CLÍNICA MÉDICA. Farmacologia Clínica
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO
CONTINUADA
Professor César Augusto Venâncio da Silva . 1.a EDIÇÃO 2013 II
Segundo o
coordenador-geral de Gestão da Diretoria de Assistência Farmacêutica do
Ministério da Saúde, no Brasil os medicamentos são responsáveis por 30,71% das
intoxicações e 19,73% dos óbitos registrados. O problema não é de hoje e pelo
menos desde 1985 a OMS tenta revertê-lo. Na ocasião foi formulado o princípio
do uso racional de medicamentos (URM), que pressupõe que cada paciente deve
receber as medicações que sejam apropriadas a suas necessidades clínicas, em
doses corretas, pelo período de tempo adequado, e ao menor custo para a
comunidade.
No Brasil a
discussão ganhou força a partir de 2005. De lá para cá, o Ministério da Saúde
realizou três congressos nacionais sobre URM e instituiu um prêmio para
pesquisas na área e um dia para conscientização sobre o tema. A promoção do URM
é uma peça-chave para consolidar a assistência farmacêutica. Seguindo o mesmo
principio da Dra. Thais Queluz, professora da Faculdade de Medicina de
Botucatu, que 2003, ela instituiu, no quarto ano do curso de medicina, uma
disciplina obrigatória que ensina o URM. A iniciativa, pioneira no país,
despertou o interesse do Ministério da Saúde, que, em 2010, ofereceu recursos
para Thais desenvolver uma versão on-line. Com o título “Seleção racional de
medicamentos e boas práticas de prescrição médica e odontológica”.
Nesse mesmo
desiderato o autor entrega a presente obra como parte de suas pesquisas (Na
especialização acadêmica em FARMACOLOGIA CLÍNICA – FACULDADE ATENEU) na linha da
Farmacologia Clínica, e o projeto URM NA
CLÍNICA MÉDICA deve ser considerada como um projeto em caráter experimental,
dependendo da aceitação do livro, em 2014 pode surgir uma versão educação
continuada para a URM na Clínica Médica.
O presente
livro, e o futuro curso comentado,
espera contribuir para preparar o médico para enfrentar o assédio dos
laboratórios. Não pode haver nenhuma prescrição ou indicação médica como
retribuição a agrados ou brindes. O presente livro e o curso em comento busca
fixar diretrizes para enfocar o processo prático e a forma correta de redigir
uma receita. Se a consulta for feita pelo SUS deve-se usar a nomenclatura não
comercial do remédio, e redigir seu nome por inteiro, evitando abreviaturas. A
apresentação do medicamento – se comprimido, cápsula ou xarope – deve ser
descrita, assim como a dosagem e a quantidade total a ser consumida no
tratamento. A determinação é de que também cabe ao médico assinalar o nome
completo e o endereço do paciente.
Nesse sentido
tomo a liberdade audaciosa de indicar o trabalho: SILVA, César Augusto Venâncio
da, CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I. 1a. Setembro. Edição. 2012. Páginas
198/218. Nos seguimentos: Bulário Eletrônico; Medicamentos de
Referência; Elaboração e descrição de bulas para pacientes e médicos;
Identidade visual dos Medicamentos do Ministério da Saúde do Brasil.
Observamos, nas aulas práticas da Farmacologia Clínica do Curso de Farmacologia
Clínica da Faculdade ATENEU, que durante estudos dirigidos, encontramos quase
100% das prescrições médicas sem observância a INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA,
aspectos absurdos e inaceitáveis quando se trata de um cientista no nível
acadêmico de formação médica. Assim, não é leviandade afirmar que ainda é pouco
comum encontrar receitas com todos esses dados – sem contar os frequentes casos
em que a letra do médico é pouco legível. O aluno do quarto ano do curso de
medicina deve ter em mente que a receita é seu atestado de competência
profissional. Se houver falha nesta etapa, o processo de uso racional de
medicamentos é quebrado. É muito importante citar que um ganho trazido pelo
URM, reflete no debate sobre o real valor do remédio diante de uma sociedade
que atingiu tamanho grau de medicalização. A obesidade é tratada com anoxerígenos,
crianças levadas, com ritalina, o luto natural pela perda de alguém é suavizado
por antidepressivos. Segundo a OMS, 70% das consultas geram prescrição. Mesmo
quando o tratamento não exige medicação, é comum que pacientes pressionem o
médico por uma. O medicamento ganhou valor simbólico, como se pudesse (primeira
pessoa do singular do pretérito imperfeito do conjuntivo do verbo poder;
terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do conjuntivo do verbo
poder) resolver todos os problemas. O que na prática não é assim. Novamente
tomo a liberdade para indicar o trabalho: SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO
DE FARMACOLOGIA VOLUME II. 3a.
Edição. Janeiro de 2013. Páginas
64/176, 224/254, 263/305, 305/322, 364/444, 711/841. Nos
seguimentos: Vigilância Sanitária de medicamentos no Brasil; Controle Sanitário
de Medicamentos e drogas afins; Lista de Fármacos; Listas de fármacos com
restrições em atividades esportivas; Sistema Nacional de Gerenciamento de
Medicamentos Controlados; Receituários de medicamento de controle especial;
Lista Nacional de Medicamentos de Referência. Os livros do Professor citado
estão disponíveis nos sites: SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO
DE FARMACOLOGIA VOLUME II. 3a. Edição. Janeiro de 2013. SILVA, César Augusto
Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III. 1a. Edição do Volume
III. 3A Edição de Julho de 2013.
Como já
comentamos acima(abordagem da iatrogênia como fenômeno importante para ciência
do médico futuro) 50% das receitas ou estavam erradas ou levavam a um consumo
incorreto do medicamento.
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