domingo, 18 de maio de 2014

O autor tem diversos livros publicados, entre outros, vinculados ao foco apresentado

1 - 1 - O autor tem diversos livros publicados, entre outros, vinculados ao foco apresentado, recomenda-se uma das edições que podem ser observadas no link:


Observação – Ver os links: 



URM NA CLÍNICA MÉDICA. Farmacologia Clínica
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
Professor César Augusto Venâncio da Silva . 1.a EDIÇÃO 2013 II

Segundo o coordenador-geral de Gestão da Diretoria de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, no Brasil os medicamentos são responsáveis por 30,71% das intoxicações e 19,73% dos óbitos registrados. O problema não é de hoje e pelo menos desde 1985 a OMS tenta revertê-lo. Na ocasião foi formulado o princípio do uso racional de medicamentos (URM), que pressupõe que cada paciente deve receber as medicações que sejam apropriadas a suas necessidades clínicas, em doses corretas, pelo período de tempo adequado, e ao menor custo para a comunidade.

No Brasil a discussão ganhou força a partir de 2005. De lá para cá, o Ministério da Saúde realizou três congressos nacionais sobre URM e instituiu um prêmio para pesquisas na área e um dia para conscientização sobre o tema. A promoção do URM é uma peça-chave para consolidar a assistência farmacêutica. Seguindo o mesmo principio da Dra. Thais Queluz, professora da Faculdade de Medicina de Botucatu, que 2003, ela instituiu, no quarto ano do curso de medicina, uma disciplina obrigatória que ensina o URM. A iniciativa, pioneira no país, despertou o interesse do Ministério da Saúde, que, em 2010, ofereceu recursos para Thais desenvolver uma versão on-line. Com o título “Seleção racional de medicamentos e boas práticas de prescrição médica e odontológica”.

Nesse mesmo desiderato o autor entrega a presente obra como parte de suas pesquisas (Na especialização acadêmica em FARMACOLOGIA CLÍNICA – FACULDADE ATENEU) na linha da Farmacologia Clínica,  e o projeto URM NA CLÍNICA MÉDICA deve ser considerada como um projeto em caráter experimental, dependendo da aceitação do livro, em 2014 pode surgir uma versão educação continuada para a URM na Clínica Médica.

O presente livro, e o futuro curso  comentado, espera contribuir para preparar o médico para enfrentar o assédio dos laboratórios. Não pode haver nenhuma prescrição ou indicação médica como retribuição a agrados ou brindes. O presente livro e o curso em comento busca fixar diretrizes para enfocar o processo prático e a forma correta de redigir uma receita. Se a consulta for feita pelo SUS deve-se usar a nomenclatura não comercial do remédio, e redigir seu nome por inteiro, evitando abreviaturas. A apresentação do medicamento – se comprimido, cápsula ou xarope – deve ser descrita, assim como a dosagem e a quantidade total a ser consumida no tratamento. A determinação é de que também cabe ao médico assinalar o nome completo e o endereço do paciente.

Nesse sentido tomo a liberdade audaciosa de indicar o trabalho: SILVA, César Augusto Venâncio da, CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I. 1a. Setembro. Edição. 2012. Páginas 198/218. Nos seguimentos: Bulário Eletrônico; Medicamentos de Referência; Elaboração e descrição de bulas para pacientes e médicos; Identidade visual dos Medicamentos do Ministério da Saúde do Brasil. Observamos, nas aulas práticas da Farmacologia Clínica do Curso de Farmacologia Clínica da Faculdade ATENEU, que durante estudos dirigidos, encontramos quase 100% das prescrições médicas sem observância a INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA, aspectos absurdos e inaceitáveis quando se trata de um cientista no nível acadêmico de formação médica. Assim, não é leviandade afirmar que ainda é pouco comum encontrar receitas com todos esses dados – sem contar os frequentes casos em que a letra do médico é pouco legível. O aluno do quarto ano do curso de medicina deve ter em mente que a receita é seu atestado de competência profissional. Se houver falha nesta etapa, o processo de uso racional de medicamentos é quebrado. É muito importante citar que um ganho trazido pelo URM, reflete no debate sobre o real valor do remédio diante de uma sociedade que atingiu tamanho grau de medicalização. A obesidade é tratada com anoxerígenos, crianças levadas, com ritalina, o luto natural pela perda de alguém é suavizado por antidepressivos. Segundo a OMS, 70% das consultas geram prescrição. Mesmo quando o tratamento não exige medicação, é comum que pacientes pressionem o médico por uma. O medicamento ganhou valor simbólico, como se pudesse (primeira pessoa do singular do pretérito imperfeito do conjuntivo do verbo poder; terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do conjuntivo do verbo poder) resolver todos os problemas. O que na prática não é assim. Novamente tomo a liberdade para indicar o trabalho: SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II. 3a.  Edição.  Janeiro de 2013. Páginas 64/176, 224/254, 263/305, 305/322, 364/444, 711/841. Nos seguimentos: Vigilância Sanitária de medicamentos no Brasil; Controle Sanitário de Medicamentos e drogas afins; Lista de Fármacos; Listas de fármacos com restrições em atividades esportivas; Sistema Nacional de Gerenciamento de Medicamentos Controlados; Receituários de medicamento de controle especial; Lista Nacional de Medicamentos de Referência. Os livros do Professor citado estão disponíveis nos sites: SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II. 3a. Edição. Janeiro de 2013. SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III. 1a. Edição do Volume III. 3A Edição de Julho de 2013.


Como já comentamos acima(abordagem da iatrogênia como fenômeno importante para ciência do médico futuro) 50% das receitas ou estavam erradas ou levavam a um consumo incorreto do medicamento.


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